sábado, 27 de junho de 2009

Michael nao morreu (R.I.P)




O mundo nao serah mais o mesmo: ganhou mais um mito. A maxima de Elvis agora tb pertencerah a Michael.

Mas a historia de Michael tambem se cruzou com a historia do Bahrain e o Bahrain tb nunca mais serah o mesmo. O pais q recebeu o Rei -bizarro perdeu definitivamente seu morador ilustre, a par de brigas judiciais com a realeza (devia alguns bilhoes de Euros ao principe daqui) e excentricidades como entrar em toilet feminino dentro de um shopping ou passear por aqui de abaaya (dizia-se por aki ate semana passada q o principe queria Michael de volta uma vez que sua divida seria paga com megashows em Londres). Afinal: Michael, era Michael.

Nao quero defender o sujeito por atos escusos porventura cometidos: se ele comeu ou nao criancinhas, isso eu nao sei. Se ele queria ter a infancia de volta e aos poucos foi enlouquecendo com isso, tambem nao sei. Mas o fato eh que sim, Michael entrou pra historia.

O cara inventou milhoes de coisas que, com o passar do tempo, parece que sempre existiram como o moonwalking, os gritinhos no meio das musicas, os suspiros de " ah, uh, eh, ahg..." usados infinitamente por qq cantor q queira parecer sexy ou vulgar ou tudo junto (em diversos estilos do pop teen ao R&B ate ao axe e funk) ou somente fazer graca: a graca que Michael inventou.
Ele seguiu a maxima japonesa de " escrever um livro, plantar uma arvore e fazer um filho" e ganhou sua imortalidade. Albuns sempre nas paradas de sucesso, coreografias e jeito de cantar inigualaveis e decendentes, ainda que os tenha feito de maneira desconhecida e tenha tentando transforma-los em mini-bizarrices (a comecar pelos nomes : Prince Michael I, Princess Paris e Prince Michael II).

Logico que o Michael de hoje, ou melhor, de anteontem, nao era o Michael do qual a gente vai sentir falta , ate porque, na verdade, dava mais medo do que tudo olhar pra cara dele. Acho que, no fundo, a gente ja sentia falta dele ha muito tempo, porque nao era mais o mesmo; era mais um fantasma vivo assombrando criancinhas em Neverland. De qualquer forma, eh chocante. Eu nunca o imaginei assim: morto. Imaginei velho e muito bizarro gritando "au" e segurando o saco so pra ver se ainda estava ali, mas morto nao.

Ha dois dias eu repito pra mim mesma: Michael morreu. E com esta sentenca tambem vem o fato de que nunca mais eu vou ter Michael vizinho. Sim, porque, como eu ja disse anteriormente, quando ele morou aqui ele morou em Amwaj, meu bairro, foi o que eu li em tabloides locais. Nooossaaa! As brincadeiras frequentes sobre "qual sera a casa de Michael?" e " sera que Michael viria a um churrasco entre amigos??? Ele beberia uma cerveja e comeria farofa???" ou ainda "se vc vir uma abaaya andando de costas no shopping fica de olho q pode ser o Michael!" agora terao sempre um ar morbido. Fala serio! Eu queria tanto ver Michael de abaaya pela rua...

Podia ser o q fosse, o louco que fosse, mas ja foi genio. E alem disso, ainda que de uma maneira louca e infantil, ele queria um mundo melhor. E, como diriam os jurados do American idol 2009 a um candidato que se atreveu a cantar "I wanna rock with you" : Voce ousou demais. Fez a escolha errada.Essa musica eh de Michael e Michael eh Michael. Ninguem mais pode cantar como ele. Putz...essa doeu! mas deve ter massageado o ego de Michael pra que ele pudesse ir em paz...

So espero que ele respeite os anjinhos... =P
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Fellow director Steven Spielberg said: "Just as there will never be another Fred Astaire or Chuck Berry or Elvis Presley, there will never be anyone comparable to Michael Jackson." (stars pay tribute. Consulted at www.newsoftheworld.co.uk/news/378820/Michael-)

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" Heal the world/
make it a better place/
For you and for me and the entire human race..." (Michael Jackson)

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"O que mais me fascina nele são seus conflitos, que não ocultou de ninguém.
Era um homossexual visivelmente assumido, mas, que desejava ter filhos. Encarnou a tentativa de superação da “feiúra” negra, tornando-se um monstro branco. Era fisicamente frágil, embora tivesse performance leonina nos palcos. Não foi atraente, como Jagger em seus anos de juventude, mas “sexy”. Não quis, como qualquer um, envelhecer. Fez caridade e não política (ou seja, política de direita). Foi infeliz. Morreu infeliz.

Morreu como qualquer um, de um reles infarto do miocárdio, por overdose de si mesmo, no entanto, a indústria, vai, uma vez mais, usá-lo, para fabricar a maior morte do mundo. Não terá paz nunca."
(BONVICINO,Regis.Cliches sobre Michael Jackson.Jornal virtual Ultimo SEgundo. Em:http://ultimosegundo.ig.com.br/opiniao/regis_bonvicino/2009/06/26/cliches+sobre+michael+jackson+6978968.html, 27/06/2009)

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